Wednesday, December 17, 2008
Saturday, September 20, 2008
One Art - Elizabeth Bishop
The art of losing isn't hard to master;
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.
--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.
so many things seem filled with the intent
to be lost that their loss is no disaster.
Lose something every day. Accept the fluster
of lost door keys, the hour badly spent.
The art of losing isn't hard to master.
Then practice losing farther, losing faster:
places, and names, and where it was you meant
to travel. None of these will bring disaster.
I lost my mother's watch. And look! my last, or
next-to-last, of three loved houses went.
The art of losing isn't hard to master.
I lost two cities, lovely ones. And, vaster,
some realms I owned, two rivers, a continent.
I miss them, but it wasn't a disaster.
--Even losing you (the joking voice, a gesture
I love) I shan't have lied. It's evident
the art of losing's not too hard to master
though it may look like (Write it!) like disaster.
Saturday, August 09, 2008
Como se não estivesse a chover...
- Ao menos diz-me o que estás aqui a fazer!!!
- A morrer devagarinho!
- Não estamos todos?
O que procuras tanto?
O que faz com que te esgotes tanto?
- Tenho esta atracção pelo abismo. Apetece-me sempre pisar o risco e tentar a sorte…
Há um muro entre mim e os outros, o meu único egoismo é afastar-me dos outros. Não acompanhar ninguem! Talvez a vida não faça sentido, talvez seja mesmo assim!
- Isso não te assusta?
- Não, apazigua-me!
Que saudade das noites quentes em que nos estendiamos sobre uma manta no soalho.
Porque é que saiste tao derrepente da minha vida?
Só queria saber qual é a tua versao das coisas.
Tenho demasiados destroços à deriva…não vejo bem entre eles.
O que mais temos na nossa vida são conversas adiadas, mal entendidos.
Apetece-me tanto chamar-te às vezes.. Mas não saberia o que dizer!! Não saberia por onde começar.
És um vampiro que suga o sangue todo, até não exisitir folego, e depois vais dormir, como se nada tivesse acontecido…
Tenho apenas uma certeza. Tenho de me ir embora daqui. Tomar um desvio decisivo.
sei que vou daqui para o Brasil numa fotografia...
Será que chega?
Passa-se tanto naquilo que não se passa. Acontece tanto no silencio e na ausencia de palavras. A intensidade com que se vivem certos silencios e que cortam até ao mais profundo de nós, a angustia de ser privado do mais basico sentimento. Como é estranho em mim o fim...
…Um dia pediste-me que esperasse, e depois só ouvi sinal de interrompido!
Vou dormir. Absorver o mal estar que se instala em mim. Recuperar a lucidez, Recuperar a humilhação, recuperar o ego ferido, das pavras que ouvi…
Porque não é de ti que eu me lembro,é daquilo que disseste, porque não me deste sequer a oportunidade de refutar…
- A morrer devagarinho!
- Não estamos todos?
O que procuras tanto?
O que faz com que te esgotes tanto?
- Tenho esta atracção pelo abismo. Apetece-me sempre pisar o risco e tentar a sorte…
Há um muro entre mim e os outros, o meu único egoismo é afastar-me dos outros. Não acompanhar ninguem! Talvez a vida não faça sentido, talvez seja mesmo assim!
- Isso não te assusta?
- Não, apazigua-me!
Que saudade das noites quentes em que nos estendiamos sobre uma manta no soalho.
Porque é que saiste tao derrepente da minha vida?
Só queria saber qual é a tua versao das coisas.
Tenho demasiados destroços à deriva…não vejo bem entre eles.
O que mais temos na nossa vida são conversas adiadas, mal entendidos.
Apetece-me tanto chamar-te às vezes.. Mas não saberia o que dizer!! Não saberia por onde começar.
És um vampiro que suga o sangue todo, até não exisitir folego, e depois vais dormir, como se nada tivesse acontecido…
Tenho apenas uma certeza. Tenho de me ir embora daqui. Tomar um desvio decisivo.
sei que vou daqui para o Brasil numa fotografia...
Será que chega?
Passa-se tanto naquilo que não se passa. Acontece tanto no silencio e na ausencia de palavras. A intensidade com que se vivem certos silencios e que cortam até ao mais profundo de nós, a angustia de ser privado do mais basico sentimento. Como é estranho em mim o fim...
…Um dia pediste-me que esperasse, e depois só ouvi sinal de interrompido!
Vou dormir. Absorver o mal estar que se instala em mim. Recuperar a lucidez, Recuperar a humilhação, recuperar o ego ferido, das pavras que ouvi…
Porque não é de ti que eu me lembro,é daquilo que disseste, porque não me deste sequer a oportunidade de refutar…
Friday, August 01, 2008
Monday, July 14, 2008
vanilla adaptation
Sunday, June 22, 2008
Mulher em branco
“- Isto para ser sincero, ela não sabe quem é ao certo, quanto mais o que lhe aconteceu. O melhor a fazer, aliás, a única coisa a fazer, é permanecermos atentos, dar-lhe atenção, fazer com que não se confunda muito mais. É difícil, é duro, mas é para isso que são os amigos. Os amigos, os amigos, de que não fazes definitivamente parte, porque foste, és, foste outra coisa sem dúvida, que resta em vós dos que foram, agarra-te a isso, como explicares que um dia já não querias fazer a mesma viagem no mesmo barco, quiseste procurar outra distância e outra luz, ainda que tenhas sido tanto, tanto para ela, não só um amigo, que foste, queres acreditar, foste mais, mas não sabes hoje o quê, limitas-te a saber, sem qualquer álibi que te justifique, que por vezes nos acontece outra luz, outro barco, outra deriva, e passamos a ver de longe o mesmo corpo, o mesmo corpo que um dia quiseste tanto e já não queres, como explicar-lhes, pedir-lhes que não apontem para ti, que não te acusem quando não sabem o que é, como explicares que um dia o amor, ou o que julgamos ser o amor, apaga-se, evapora-se, dilui-se, assim como a cabeça dela, como a cabeça dela pelos vistos se fechou de repente, também o amor, pudesse entender isto.”
“às vezes cometemos erros através de erros atrás de erros porque não aceitamos que o encanto terminou, que ficou só terra queimada, não temos já maneira de segurar.”
“às vezes cometemos erros através de erros atrás de erros porque não aceitamos que o encanto terminou, que ficou só terra queimada, não temos já maneira de segurar.”
Saturday, June 07, 2008
Saturday, May 31, 2008
"There is no place like home, there is no place like home"
Tive na mira do destino errado, num lugar em que a realidade é comandada pela marcha.
Tive a eternidade estampada no rosto e nao pude tocar-lhe, estender-lhe a mão. Sou alvo de uma expropriação forçada, a ter de aceitar uma decisão que me prende os movimentos, que me limita a voz, que me tolda o discernimento.
Só existem dias crueis e noites frias aqui dentro! Nada mais do que isto...
Lançei-me às feras de livre vontade, mas soube sair a tempo de resgatar a vida, que eu achava nao ser a minha. Mas era toda ela, afinal, o que eu queria. Eu fui e vi, mas regressei, porque não sei viver de costas. Não fui capaz de viver com a ausência injustificada, com a rendição de movimentos, com a firmeza das decisões, com passos
que me afastavam cada vez mais da razão, da vontade, da liberdade...QUERO SAIR....Eu fui e vi! Para mim basta saber isso, e perceber que o meu lugar não é aqui!
Saída de mim, nao sou mais do que um mero projectil, que vai onde lhe mandam. Desprendi-me do movimento contínuo, da dor psicológica, para me prender ao incerto e ao prazer fugaz...mas QUERO SAIR!! Continuo a querer sair, porque a dor é a mesma cá fora, mas é insuportável lá dentro!! E eu prefiro vive-la cá fora, onde pertenço, onde ainda me sei encaixar...onde ainda posso esperar por alguma coisa.
Tive a eternidade estampada no rosto e nao pude tocar-lhe, estender-lhe a mão. Sou alvo de uma expropriação forçada, a ter de aceitar uma decisão que me prende os movimentos, que me limita a voz, que me tolda o discernimento.
Só existem dias crueis e noites frias aqui dentro! Nada mais do que isto...
Lançei-me às feras de livre vontade, mas soube sair a tempo de resgatar a vida, que eu achava nao ser a minha. Mas era toda ela, afinal, o que eu queria. Eu fui e vi, mas regressei, porque não sei viver de costas. Não fui capaz de viver com a ausência injustificada, com a rendição de movimentos, com a firmeza das decisões, com passos
que me afastavam cada vez mais da razão, da vontade, da liberdade...QUERO SAIR....Eu fui e vi! Para mim basta saber isso, e perceber que o meu lugar não é aqui!
Saída de mim, nao sou mais do que um mero projectil, que vai onde lhe mandam. Desprendi-me do movimento contínuo, da dor psicológica, para me prender ao incerto e ao prazer fugaz...mas QUERO SAIR!! Continuo a querer sair, porque a dor é a mesma cá fora, mas é insuportável lá dentro!! E eu prefiro vive-la cá fora, onde pertenço, onde ainda me sei encaixar...onde ainda posso esperar por alguma coisa.
"Been there, did not do that"
"Ter a coragem de ir lá...e a cobardia de ficar à porta. Ter a coragem de sair cedo de casa, numa correria doida para chegar, um nó na garganta pelas palavras que me sabia nao iam sair, as borboletas no estomago revoltas de tamanho disparate...e a cobardia de ficar a olhar para as portas de vidro, para as pessoas apressadas numa expectativa da partida...Ter a coragem de sair do autocarro, parar mesmo em frente, e a cobardia de ficar a porta por receio de ser tida como despicienda. Ter tido a coragem de querer fazer e viver agora com a cobardia de quase ter feito."
(citação do blog Leta)
(citação do blog Leta)
Wednesday, May 21, 2008
"Também dentro de ti a terra acaba e o mar começa.
Lá, onde não tens já poiso firme, e tudo em ti se invade de uma ondulação que desconhecias.
Lá dentro, uma espuma que te confunde. Tu que pisavas com segurança.
Não reconheces já, não sabes, não és. Navegas então em terreno pantanoso. Aberta, indecisa.
Lá, onde o diabo faz o ninho."
Saturday, May 17, 2008
Thursday, May 15, 2008
Alguém que pare o mundo. Quero sair...
Morde-me o coração…
Como eu gostava de ter acesso a ti…
Orgulho cruel!
Só ouvimos rumores um do outro…
Certas horas da vida deviam ser abolidas…
Aborreço-me de esperar pela vida!
O instante…cola-se a nós. Pensamos que ainda estamos lá. É a mente que resiste. É o corpo que bloqueia! É a memória a querer ficar. A capacidade que temos para reter pensamentos que nos fazem mal, de criar jogos mentais que nos manobram…Estou noutro lado, não quero focar a realidade.
Iludo-me tanto na tua inexpressão… No teu olhar de siso.
No meu olhar de cansaço, não sei por onde lutar mais…
Preciso por vezes de sentir aprovação da parte dos outros.
Mas não vejo reacção nenhuma,.
A imensidão de atitudes que poderias ter comigo e escolhes não ter atitude nenhuma! Não consigo perceber. E doi como o caraças! Ser corroida pelo silêncio e pela distância.
Precipitamos acontecimentos que não deviam acontecer…
Precipitamos decisões que não deviam ser tomadas…
Dizemos coisas que não queremos dizer, ultrapassamos o razoável…
E depois voltamos atrás…queremos sair desse balão que se desfaz quando rebenta. Já não queremos estar dentro, queremos apenas ver de fora…Como se faz para sair?
Como eu gostava de ter acesso a ti…
Orgulho cruel!
Só ouvimos rumores um do outro…
Certas horas da vida deviam ser abolidas…
Aborreço-me de esperar pela vida!
O instante…cola-se a nós. Pensamos que ainda estamos lá. É a mente que resiste. É o corpo que bloqueia! É a memória a querer ficar. A capacidade que temos para reter pensamentos que nos fazem mal, de criar jogos mentais que nos manobram…Estou noutro lado, não quero focar a realidade.
Iludo-me tanto na tua inexpressão… No teu olhar de siso.
No meu olhar de cansaço, não sei por onde lutar mais…
Preciso por vezes de sentir aprovação da parte dos outros.
Mas não vejo reacção nenhuma,.
A imensidão de atitudes que poderias ter comigo e escolhes não ter atitude nenhuma! Não consigo perceber. E doi como o caraças! Ser corroida pelo silêncio e pela distância.
Precipitamos acontecimentos que não deviam acontecer…
Precipitamos decisões que não deviam ser tomadas…
Dizemos coisas que não queremos dizer, ultrapassamos o razoável…
E depois voltamos atrás…queremos sair desse balão que se desfaz quando rebenta. Já não queremos estar dentro, queremos apenas ver de fora…Como se faz para sair?
The devil, you + me
Mais um belo disco dos Notwist que está cá fora...para mim, o melhor que eles fizeram
Tuesday, April 29, 2008
Teatro
Mais um post, este para referir algo de muito interessante, como é, uma ida ao teatro. Mas não a qualquer um...tem de ser dos bons :) e este foi uma descoberta surpreendente e muito agradável. Uma companhia de teatro que provavelmente não é muito familiar do público e que dizem , não ser apoiada pelo Ministério da Cultura.
A peça em questão chama-se "As obras completas de William Shakespeare em 97 minutos", uma adaptação de uma peça Norte-americana cujos autores são Jess Borgeson, Adam Long, Daniel Singer; e o teatro de que falo situa-se mesmo na rua em frente à saída do metro da Baixa (Brasileira). Um pouco mais em frente nessa rua encontra-se um edifício de uma arquitectura estranha mas chamativa por isso, que é o Teatro Estúdio Mário Viegas.
Só posso dizer que está peça fará rir mesmo a pessoa mais carrancuda do mundo, mesmo aquela que apresenta mais dívidas às finanças. Garantido! Das poucas coisas que valem realmente a pena gastar uns meros 15 a 20 euros.
My Blueberry nights
"How do you say goodbye to something you can't imagine living without?!
I didn't say goodbye
I didn't say nothing
I just walk away
At the end of the night I decided to take the longest way to cross the street."
I didn't say goodbye
I didn't say nothing
I just walk away
At the end of the night I decided to take the longest way to cross the street."
Thursday, April 24, 2008
Ora aqui está outra lista de filmes, desta feita, de cinema europeu. Não que eu seja especialista, pelo contrário, sou uma mera espectadora, e vendo bem as coisas preciso de visualizar mais cinema europeu:
1- Mar Adentro
2- A vida é bela
3- O tigre e a neve
4- O Fabuloso destino de Amelie Poulain
5- De tanto bater o meu coração parou
6- Carne fresca procura-se
7- Paris, Je t'aime
8- O quarto do filho
9- Coisa Ruim
10- 4meses, 3 semanas e 2 dias
1- Mar Adentro
2- A vida é bela
3- O tigre e a neve
4- O Fabuloso destino de Amelie Poulain
5- De tanto bater o meu coração parou
6- Carne fresca procura-se
7- Paris, Je t'aime
8- O quarto do filho
9- Coisa Ruim
10- 4meses, 3 semanas e 2 dias
Wednesday, April 23, 2008
"As máscaras são expressões deliberadas e ecos admiráveis do sentimento, ao mesmo tempo fiéis, discretas e superlativas. As coisas vivas em contacto com o ar adquirem necessariamente uma cutícula, e não podemos acusar as cutículas pelo facto de não serem corações; contudo há certos filósofos que parecem acusar as imagens de não serem coisas, e as palavras de não serem sentimentos. As palavras e as imagens são como conchas, partes não menos integrantes da natureza do que as substâncias que protegem, mas mais dirigidas ao olhar e mais expostas à observação. Não me parece que possamos dizer que a substância existe por causa da aparência, ou os rostos por causa das máscaras, ou as paixões por causa da poesia e da virtude. Não há nada que apareça na Natureza por causa de outra coisa qualquer; todos os aspectos e produtos pertecem em media igual ao ciclo da existência..."
George Santayana
George Santayana
Thursday, April 17, 2008
Sou isto….nada mais…quebro todos os laços.
Já posso partir.
Já fugi daqui tantas vezes…Não sei se vou voltar.
Tenho uma mágoa que preenche mais do que esvazia.
Um espectro é o que fica depois da perda.
Demasiado peso aqui.
Demasiada culpa aqui.
Não posso voltar.
Perdi o controlo. Não sei voltar…Não quero voltar…
I´m not going in your direction…
Demasiado cansada.
Demasiado...tarde para mim!
Já posso partir.
Já fugi daqui tantas vezes…Não sei se vou voltar.
Tenho uma mágoa que preenche mais do que esvazia.
Um espectro é o que fica depois da perda.
Demasiado peso aqui.
Demasiada culpa aqui.
Não posso voltar.
Perdi o controlo. Não sei voltar…Não quero voltar…
I´m not going in your direction…
Demasiado cansada.
Demasiado...tarde para mim!
Saturday, April 12, 2008
Os filmes da minha vida
Aqui está a lista dos filmes que para já são os que eu considero os melhores filmes que vi até hoje ....o que não significa que a lista não possa sofrer alterações nos proximos tempos...
1- Crash
2- 21 Grams
3- In America
4- Eternal sunshine of the spotless mind
5- Adaptation/ Magnolia
6- Into the Wild/Diários de Che Guevara
7- The Final Cut/Donnie Darko
8- Requiem for a dream
9- Mistic River
10-Before night falls
Wednesday, April 09, 2008
A casa quieta
“Eu tinha momentos em que pensava aproveitar a ocasião. Que é como quem diz dizer coisas que não lhe havia dito, clarificar sentimentos. Outras vezes concluía que aproveitar a ocasião seria manter-me calado, sentado à cabeceira ou mais para o fundo do quarto…"
Friday, March 21, 2008
Friday, February 29, 2008
O que se passa, Lisboa?
O que se passa, Lisboa?
Porque é que já não me ouves?
Porque é que já não te oiço?
Quando é que me perdi de ti?
Quando é que te tornaste numa figura desconhecida?
Eu ainda te quero, sabes?!
Ainda estou disposta a lutar por ti!
Porque é que te afastas sem dizer uma palavra?
Não sei porque é que ainda me submeto aos teus caprichos!
Porque é que te sou submissa!
Eu não preciso de ti para sentir!
Eu não preciso de ti para viver!
Se a tristeza tivesse um retrato era o teu, Lisboa. E eu não quero fazer parte dele!
Friday, February 22, 2008
Wednesday, January 23, 2008
Vermelho sangue
Porque é que eu já não distingo o bem do mal?
As pessoas são vermelho sangue! Nada mais!
Têm o olhar vazio, de como quem olha para o que não está lá!
Já nada é 100% verdadeiro. E eu já não consigo ser real.
Como unidades paralelas que não se separam mas que nunca se chegam a encontrar, que se movem, mas que nunca saem do mesmo lugar. Já não encaixo nesta realidade!
Estou em estado de pós-decadência. Preciso de comer, preciso de tomar banho, preciso de me vestir, preciso de sair...Não, espera!
Afinal só preciso de dormir. Já nao tenho realidade!
Sou um despojo humano, sou um destroço de guerra!
Wednesday, January 09, 2008
A indefinição faz mal a qualquer pessoa que seja minimamente equilibrada e presa o bem estar neurológico. A indefinição é vaga, vazia, amorfa, imprecisa.
No entanto o "quase tudo" e o "quase nada" sao segmentos fraseais já embrutecidos no nosso cérebro. Já estão inseridos nas nossas unidades cognitivas de forma adquirida e permanente. O que tenta ir contra elas quase nunca é bem sucedido. Mas afinal o que é que de nós é imune à sociedade, às emoções, ao pensamento.
O que é que nos conduz?
O que é que de nós é verdadeiro e imutável?
O que é que de nós é primário e de confiar?
Será o instinto? por oposição a tudo aquilo que é pensado logo transformado, logo ludibriado por cannones, estereótipos, preconceitos?
O que é que afinal é nosso e o que é que é construído ou destruído pelos outros ao longo da vida?
E onde é que eu coloco a ilusão e a imaginação da minha fantasmagórica vida?
Acho que vou deixar a indefinição de lado, durante uns tempos. Tudo o que nao é controlável, é passível de se extingir. Vou dedicar-me à definição!
No entanto o "quase tudo" e o "quase nada" sao segmentos fraseais já embrutecidos no nosso cérebro. Já estão inseridos nas nossas unidades cognitivas de forma adquirida e permanente. O que tenta ir contra elas quase nunca é bem sucedido. Mas afinal o que é que de nós é imune à sociedade, às emoções, ao pensamento.
O que é que nos conduz?
O que é que de nós é verdadeiro e imutável?
O que é que de nós é primário e de confiar?
Será o instinto? por oposição a tudo aquilo que é pensado logo transformado, logo ludibriado por cannones, estereótipos, preconceitos?
O que é que afinal é nosso e o que é que é construído ou destruído pelos outros ao longo da vida?
E onde é que eu coloco a ilusão e a imaginação da minha fantasmagórica vida?
Acho que vou deixar a indefinição de lado, durante uns tempos. Tudo o que nao é controlável, é passível de se extingir. Vou dedicar-me à definição!
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