Morde-me o coração…
Como eu gostava de ter acesso a ti…
Orgulho cruel!
Só ouvimos rumores um do outro…
Certas horas da vida deviam ser abolidas…
Aborreço-me de esperar pela vida!
O instante…cola-se a nós. Pensamos que ainda estamos lá. É a mente que resiste. É o corpo que bloqueia! É a memória a querer ficar. A capacidade que temos para reter pensamentos que nos fazem mal, de criar jogos mentais que nos manobram…Estou noutro lado, não quero focar a realidade.
Iludo-me tanto na tua inexpressão… No teu olhar de siso.
No meu olhar de cansaço, não sei por onde lutar mais…
Preciso por vezes de sentir aprovação da parte dos outros.
Mas não vejo reacção nenhuma,.
A imensidão de atitudes que poderias ter comigo e escolhes não ter atitude nenhuma! Não consigo perceber. E doi como o caraças! Ser corroida pelo silêncio e pela distância.
Precipitamos acontecimentos que não deviam acontecer…
Precipitamos decisões que não deviam ser tomadas…
Dizemos coisas que não queremos dizer, ultrapassamos o razoável…
E depois voltamos atrás…queremos sair desse balão que se desfaz quando rebenta. Já não queremos estar dentro, queremos apenas ver de fora…Como se faz para sair?
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