A indefinição faz mal a qualquer pessoa que seja minimamente equilibrada e presa o bem estar neurológico. A indefinição é vaga, vazia, amorfa, imprecisa.
No entanto o "quase tudo" e o "quase nada" sao segmentos fraseais já embrutecidos no nosso cérebro. Já estão inseridos nas nossas unidades cognitivas de forma adquirida e permanente. O que tenta ir contra elas quase nunca é bem sucedido. Mas afinal o que é que de nós é imune à sociedade, às emoções, ao pensamento.
O que é que nos conduz?
O que é que de nós é verdadeiro e imutável?
O que é que de nós é primário e de confiar?
Será o instinto? por oposição a tudo aquilo que é pensado logo transformado, logo ludibriado por cannones, estereótipos, preconceitos?
O que é que afinal é nosso e o que é que é construído ou destruído pelos outros ao longo da vida?
E onde é que eu coloco a ilusão e a imaginação da minha fantasmagórica vida?
Acho que vou deixar a indefinição de lado, durante uns tempos. Tudo o que nao é controlável, é passível de se extingir. Vou dedicar-me à definição!
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