"É uma linguagem infantil. Conversamos assim com uma linguagem de crinças e no entanto dizemos coisas terríveis. O que há de terrivel no que dizemos, nao se vê no que dizemos, está onde? As palavras que dizemos dizem-no e explicam-no. Porque nao há outra forma de o dizer. Jogamos à cabra cega, apanhamos uma ideia e depois nao era essa. De vez enquando uma onde sobe, erguemo-nos na crista, gritamos QUE? COMO? É um clamor de loucos. nao quer dizer nada. mas é o único verdadeiro, o resto é o esfervilhar da espuma.É quando falamos, discutimos. Será tudo assim na vida? Tudo o que é fundamental? um combate surdo.
Multiplicamo-nos de razões para um lado e para outro, mas o cambate nao se decide ai. A certa altura damos conta de que tudo está resolvido. Entao temos todas as razões e ficamos muitos contentes como se realmente as tivessemos."
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