"É uma linguagem infantil. Conversamos assim com uma linguagem de crinças e no entanto dizemos coisas terríveis. O que há de terrivel no que dizemos, nao se vê no que dizemos, está onde? As palavras que dizemos dizem-no e explicam-no. Porque nao há outra forma de o dizer. Jogamos à cabra cega, apanhamos uma ideia e depois nao era essa. De vez enquando uma onde sobe, erguemo-nos na crista, gritamos QUE? COMO? É um clamor de loucos. nao quer dizer nada. mas é o único verdadeiro, o resto é o esfervilhar da espuma.É quando falamos, discutimos. Será tudo assim na vida? Tudo o que é fundamental? um combate surdo.
Multiplicamo-nos de razões para um lado e para outro, mas o cambate nao se decide ai. A certa altura damos conta de que tudo está resolvido. Entao temos todas as razões e ficamos muitos contentes como se realmente as tivessemos."
Tuesday, August 21, 2007
Sunday, August 12, 2007
A vida é tão promíscua. Compromete-nos com coisas para as quais nem sabíamos que nos podíamos comprometer. E nunca sabemos onde é que isso nos leva, onde é que nos levam as palavras, e acima de tudo, não sabemos para onde as levam os outros…e a tentativa morreu de tanto tentar…
A nossa ansiedade vem da necessidade induzida de nos querermos sentir parte da vida de alguém, querer vasculhar todos os pormenores e pertencer a essa vida mais do que à nossa…
Mas a lógica não deixa de ser corrosiva; mesmo sabendo que o fazemos custa a crer! Porque no fundo o que nos atormenta é mesmo a vida sem pertencer a algo de real e constante. A sensação de parecer escapar à realidade que custa trespassar. Que custa tanto levar de forma submissa e leal que se possa empurra-la ao fundo de nós mesmos e dos outros.
A única coisa que não muda são as lágrimas e a mesma sensação atroz de incapacidade de descrever o que quer que seja, quando no fundo só queríamos palavras para o fazer…”Sofremos sem elas, e sofremos tanto ou mais com elas”
A nossa ansiedade vem da necessidade induzida de nos querermos sentir parte da vida de alguém, querer vasculhar todos os pormenores e pertencer a essa vida mais do que à nossa…
Mas a lógica não deixa de ser corrosiva; mesmo sabendo que o fazemos custa a crer! Porque no fundo o que nos atormenta é mesmo a vida sem pertencer a algo de real e constante. A sensação de parecer escapar à realidade que custa trespassar. Que custa tanto levar de forma submissa e leal que se possa empurra-la ao fundo de nós mesmos e dos outros.
A única coisa que não muda são as lágrimas e a mesma sensação atroz de incapacidade de descrever o que quer que seja, quando no fundo só queríamos palavras para o fazer…”Sofremos sem elas, e sofremos tanto ou mais com elas”
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