Porque há cenas tão densas e tão dignas no cinema português que até vale a pena serem transcritas:
"-Há sons fantasma. Como é que é possível haver sons que não estão lá?
-É possível é. Tecnicamente não. As coisas que eu quero vêm ter comigo. Não vão ter com vocês. Porque eu sou diferente de ti.
- Gostava de ter as coisas que estão lá. Só isso. Se tu ouvisses aquilo que eu ouvi, tu vias que os sons não estão lá. Gostava de ter o som que existe.
- As pessoas estão sempre a ouvir coisas que não interessam nada. Não existem porque eu não estou lá. Existe é o Marante a cantar numa floresta.
- Pah,oh Vasco, se é teu, controla-te."
Última cena do filme "Aquele querido mês de Agosto"
É daquelas coisas que ficam, e uma pessoa não se consegue esquecer mais...
"-Há sons fantasma. Como é que é possível haver sons que não estão lá?
-É possível é. Tecnicamente não. As coisas que eu quero vêm ter comigo. Não vão ter com vocês. Porque eu sou diferente de ti.
- Gostava de ter as coisas que estão lá. Só isso. Se tu ouvisses aquilo que eu ouvi, tu vias que os sons não estão lá. Gostava de ter o som que existe.
- As pessoas estão sempre a ouvir coisas que não interessam nada. Não existem porque eu não estou lá. Existe é o Marante a cantar numa floresta.
- Pah,oh Vasco, se é teu, controla-te."
Última cena do filme "Aquele querido mês de Agosto"
É daquelas coisas que ficam, e uma pessoa não se consegue esquecer mais...
E a vida nunca mais será a mesma...